Quero-me na tua paz
Um sorriso mesmo que distante, desejo inadequado…
Consentâneo com todos os olhares que esboçam uma face negra
Oceânicos contornos de um rio, onde as águas se escondem
E se lamentam do tempo.
(De um tempo seu)
Sempre que este estado moribundo onde deponho o meu corpo, seja o meu lado obscuro…
Serei em todos os corpos, doação perene de sentimentos vivos
A cair em desgraça sobre a tua boca
Falas e eu calo
Andas e eu paro
Sorris e eu choro
Cantas e eu blasfemo
Dormes e eu finjo ter sono nos braços teus
Sonhas e eu carrego os fardos de sonhos meus
Porque não vejo as estrelas quando tu vês o céu
Porque durmo quando viajas sobre um mundo meu?
Seremos um…quando nos ouvirmos no banco dos réus
E as águas nos lavarem os pés cansados das noites em havia fagulhas no céu
Afogo-me nesse leito onde deponho as armas
Sempre que do meu sonho me levanto
E te procuro nesse mar cansado onde descansas o teu
Quisera fazer do meu corpo a sonoridade do tempo
Para no teu me encontrar quando a morte me vier visitar.
Pudera morrer de mãos postas no vento
Amarrá-lo ao meu corpo e levar-te comigo
Ser santidade num olhar que se perdeu
Quisera ser na tua boca, uma só noite em que sobre nós o inferno desceu
Pudera castigar-me nos momentos em que fujo de ti
Sem saber onde me perdi
Quisera fazer da sorte que me calhou, uma fogueira no meu corpo
Quando da tua boca bebi
E me fiz nascente e poente num sono meu
Pudera molhar o meu corpo
De doces lembranças nossas quando o rio se escondeu
Serei a paz que procuro…
Sempre que no teu corpo encontrares o meu
Serei a paz que mereço...
Sempre que na tua boca me levares ao cabo do mundo
Serei sempre eu
Quando de mim arrancar a arte de bem namorar um sonho que se perdeu
Um sorriso mesmo que distante, desejo inadequado…
Consentâneo com todos os olhares que esboçam uma face negra
Oceânicos contornos de um rio, onde as águas se escondem
E se lamentam do tempo.
(De um tempo seu)
Sempre que este estado moribundo onde deponho o meu corpo, seja o meu lado obscuro…
Serei em todos os corpos, doação perene de sentimentos vivos
A cair em desgraça sobre a tua boca
Falas e eu calo
Andas e eu paro
Sorris e eu choro
Cantas e eu blasfemo
Dormes e eu finjo ter sono nos braços teus
Sonhas e eu carrego os fardos de sonhos meus
Porque não vejo as estrelas quando tu vês o céu
Porque durmo quando viajas sobre um mundo meu?
Seremos um…quando nos ouvirmos no banco dos réus
E as águas nos lavarem os pés cansados das noites em havia fagulhas no céu
Afogo-me nesse leito onde deponho as armas
Sempre que do meu sonho me levanto
E te procuro nesse mar cansado onde descansas o teu
Quisera fazer do meu corpo a sonoridade do tempo
Para no teu me encontrar quando a morte me vier visitar.
Pudera morrer de mãos postas no vento
Amarrá-lo ao meu corpo e levar-te comigo
Ser santidade num olhar que se perdeu
Quisera ser na tua boca, uma só noite em que sobre nós o inferno desceu
Pudera castigar-me nos momentos em que fujo de ti
Sem saber onde me perdi
Quisera fazer da sorte que me calhou, uma fogueira no meu corpo
Quando da tua boca bebi
E me fiz nascente e poente num sono meu
Pudera molhar o meu corpo
De doces lembranças nossas quando o rio se escondeu
Serei a paz que procuro…
Sempre que no teu corpo encontrares o meu
Serei a paz que mereço...
Sempre que na tua boca me levares ao cabo do mundo
Serei sempre eu
Quando de mim arrancar a arte de bem namorar um sonho que se perdeu
*
(foto; DM)
(foto; DM)
1 comentário:
Paz*
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