Conscientes, mas
verdadeiramente crentes
na dimensão, onde se apoiam
alguns lapsos de memória
O verdadeiro emocional
ainda por vir, é um enredo
a contracenar dentro do peito
Ainda que todos os sonhos
sejam fruto de um surto
provocador dos sentidos
Ainda que assim o seja
sabem onde se deitarão
os corpos
A consciência…exausta
cai como os vários frutos
a nascer ainda na inocência
de uma árvore
que não sabe se irá crescer
no pomar
ou na fertilidade do deserto
Agora que tudo é em verdade
a mentira de um esquecimento
tudo dança nos pomares vazios
do tempo dos frutos ainda verdes
Agora que nos sabemos
a razão da única verdade
a nascer nos nossos olhos
teremos por perto a linha
onde se escreveu em tempos
um horizonte
Agora que não mais
arrastaremos atrás do tempo
a iniquidade, a inverdade
e a vaidade por nos sabermos
em dimensões superiores
quando em baixo abandonamos
os jardins na claridade
das orquídeas
O ontem foi um presságio
um adeus ao tempo que por ali passou
e porque o hoje é um novo tempo
os frutos cairão nas mãos
onde se escreveu
no passado um tempo de Páscoa
Porque um novo evento
sempre nasceu e nos sucedeu
no deserto infindável do tempo
conscientes e verdadeiramente
crentes...somos!
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