sexta-feira, 12 de abril de 2013

Alma de Palhaço


Movem-se os olhos
Quebra-se o corpo
E curva-se a alma
Perante a plateia
Que ri
E sorri
Mas não sabe
Onde aportar
A sua própria alma

Mas é no palco
De tábuas rasas
Onde cai
Uma lágrima
Que ele sorri
E ri

E são folias
Em rebeldia
E são almas
Em plena euforia
E ele volta
E assume-se
Em reviravolta
Nos traços marcados
Do rosto
E ainda assim, sorri
E ri!


(Esfinges 2011)

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