O meu lugar há muito que foi escolhido
e o meu caminho
há tanto tempo traçado no pó que pisas
Não me tentas
não me vendo, não me compras
não me cega
a luz de néon dos teus olhos
Vira-te de frente para o Sol
comunica com o que pronto
aí dentro
espera para nascer
Fala em voz alta
que te ouça
no último canto da verdade
a efémera contagem dos tempos
Abre os olhos e vê
o que nunca viste sentenciado
aí dentro
Fecha os olhos e sente
o que nunca sentiste na dança
dos sentidos todos acordados
Não me tentas
num sonho há muito esquecido
pelos caminhantes
em busca de néons futuristas
Não me iludem
sóis e luas distantes
não receio os mediáticos
simbolismos
desenhados no pó do caminho
Não me tentas!
ÔNIX/DM
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