A DÉBIL
1. Cesário neste poema caracteriza uma mulher bela, frágil e assustada. Ela é loura e fraca mas muito natural, a sua roupa simples mas elegante e sem ostentação, realça a sua cintura terna e imaculada. Por isso ela passa indiferente aos olhares dos outros, e é vista como uma mulher recatada ténue, dócil e recolhida aos olhos do poeta. Por isso vê uma beleza calma pelo pulsar alegre e brando do seu corpo e uma timidez comparando-a com uma pomba.
2. O poeta julga-se feio, perante a beleza dela mas ao mesmo tempo sólido, e leal. Atento à passagem da mulher observando-a dado o interesse que ela lhe provocou, nota-se uma certa preocupação e vontade de a proteger da cidade corruptora. Decidido a dedicar-lhe a sua vida considerando-se um homem varonil, hábil prático e viril, prestante, bom e saudável
3. 1“Sentado à mesa de um café devasso”. Um café velho mal frequentado onde as pessoas bebem para esquecer as tristezas. “Babel tão velha e corruptora”. Muita gente com várias formas de estar na vida- as mais honestas e as menos honestas. As classes mais favorecidas e os desprotegidos “Quando socorreste um miserável” – Ser humano nas piores condições pertencendo a uma classe social desfavorecida em contraposição com: A política e a religião lado a lado fazendo este grupo, parte da classe dos favorecidos, quando ele os apelida de “Uma chusma de padres de batina e de altos funcionários da nação”, comparando-os a um “Bando ameaçador de corvos pretos”.
3.2. Na última estrofe o poeta faz a comparação entre a mulher fraca, dócil e recolhida e ele próprio homem varonil, hábil prático e viril. Desejo de protecção achando que ela e ele se complementam dedicando-se um ao outro.
3.3. O contraste com a babel tão velha e corruptora, que o poeta pinta com as palavras no seu estilo pictórico vêm as cores claras de um dia de sol, comparadas com o amor da mãe que a aguarda. Para o poeta é um dia soberbo, que ele considera um bom dia e reflecte o respeito pelo semblante da mulher que ele considera a mulher ideal para formar uma família.
3.4. Perante a fragilidade e o embaraço da mulher numa cidade grande cheia de gente que ele chama de povo turbulento, e de bando ameaçador de corvos pretos, o poeta sente receio que lhe aconteça algo desagradável. Aos olhos dele poeta, ele compara-a a um pombinha tímida que precisa de protecção.
4. Dois seres vivendo no mesmo espaço mas com características diferentes, atendendo a que existe o feminino em contraposição com o masculino que se complementam perante fragilidade e a doçura da mulher e habilidade e a virilidade do homem. A mulher desperta um interesse no poeta pelo seu semblante e a sua postura que ele aprecia, surgindo o desejo de protecção pela sua fragilidade e timidez. Este tipo de mulher desperta no poeta e no homem em geral um interesse cujas características físicas se contrapõem. O homem forte e a mulher fraca.
1. Cesário neste poema caracteriza uma mulher bela, frágil e assustada. Ela é loura e fraca mas muito natural, a sua roupa simples mas elegante e sem ostentação, realça a sua cintura terna e imaculada. Por isso ela passa indiferente aos olhares dos outros, e é vista como uma mulher recatada ténue, dócil e recolhida aos olhos do poeta. Por isso vê uma beleza calma pelo pulsar alegre e brando do seu corpo e uma timidez comparando-a com uma pomba.
2. O poeta julga-se feio, perante a beleza dela mas ao mesmo tempo sólido, e leal. Atento à passagem da mulher observando-a dado o interesse que ela lhe provocou, nota-se uma certa preocupação e vontade de a proteger da cidade corruptora. Decidido a dedicar-lhe a sua vida considerando-se um homem varonil, hábil prático e viril, prestante, bom e saudável
3. 1“Sentado à mesa de um café devasso”. Um café velho mal frequentado onde as pessoas bebem para esquecer as tristezas. “Babel tão velha e corruptora”. Muita gente com várias formas de estar na vida- as mais honestas e as menos honestas. As classes mais favorecidas e os desprotegidos “Quando socorreste um miserável” – Ser humano nas piores condições pertencendo a uma classe social desfavorecida em contraposição com: A política e a religião lado a lado fazendo este grupo, parte da classe dos favorecidos, quando ele os apelida de “Uma chusma de padres de batina e de altos funcionários da nação”, comparando-os a um “Bando ameaçador de corvos pretos”.
3.2. Na última estrofe o poeta faz a comparação entre a mulher fraca, dócil e recolhida e ele próprio homem varonil, hábil prático e viril. Desejo de protecção achando que ela e ele se complementam dedicando-se um ao outro.
3.3. O contraste com a babel tão velha e corruptora, que o poeta pinta com as palavras no seu estilo pictórico vêm as cores claras de um dia de sol, comparadas com o amor da mãe que a aguarda. Para o poeta é um dia soberbo, que ele considera um bom dia e reflecte o respeito pelo semblante da mulher que ele considera a mulher ideal para formar uma família.
3.4. Perante a fragilidade e o embaraço da mulher numa cidade grande cheia de gente que ele chama de povo turbulento, e de bando ameaçador de corvos pretos, o poeta sente receio que lhe aconteça algo desagradável. Aos olhos dele poeta, ele compara-a a um pombinha tímida que precisa de protecção.
4. Dois seres vivendo no mesmo espaço mas com características diferentes, atendendo a que existe o feminino em contraposição com o masculino que se complementam perante fragilidade e a doçura da mulher e habilidade e a virilidade do homem. A mulher desperta um interesse no poeta pelo seu semblante e a sua postura que ele aprecia, surgindo o desejo de protecção pela sua fragilidade e timidez. Este tipo de mulher desperta no poeta e no homem em geral um interesse cujas características físicas se contrapõem. O homem forte e a mulher fraca.
(Análise do poema "A Débil" solicitada por Drª Carmo Machado - professora de Português na Escola. Sec D. Dinis)
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