Às vezes queixo-me, às vezes falo, às vezes grito, mas nem sempre choro, (gostava de conseguir voltar a chorar), assim como nem sempre me arrependo de algumas coisas.
Nem sempre me arrependo, quando sinto que fui tão somente ingénua e/ou "parva"....(parva", que é como muitos veem a ingenuidade), mas nem sempre me arrependo quando sinto que fui sempre sincera e não maliciosa.
Às vezes durmo, às vezes sonho, outras nem durmo nem sonho, mas tenho os olhos abertos para o tecto, a tentar imprimir nele os afectos perdidos, enquanto me queixava para alguém que não ouvia mas simplesmente comprimia tudo para depois rasurar em cruz todos os afectos partilhados à mesa do café.
Os encontros são mesmo isto...outras vezes nem chegam a ser nada, outras passam por um crivo para limpar sementes e outras coisas, mas ao mesmo tempo uma aprendizagem, com as mudanças que estão sempre a acontecer, entre deixas e o toque cada vez mais abismal das pancadas do bastão de Moliére
ÔNIX
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