Que silêncio este
que se transforma
em hábitos
comuns dos vivos
Que silêncio mórbido
quando por nada
se agita
e por tudo se aquieta
Já os rios correm
sem conhecerem
as margens
e nem as ramagens
que tocam ao de leve
a fina corrente
Já os gritos
sacodem mundos
e estes se afundam
nos seus próprios
silêncios
Dolores Marques/Dakini
Foto minha: Rio Paiva Castro Daire
3 comentários:
Silêncios rituais
hábitos de uma morbidez contida
(E o mundo?)
Bjo.
Li alguns poemas, mas este trouxe-me o fragor do tempo, senti-me ave,água e céu crescendo entre as ramagens...
Beleza neste teu blog que ainda não tinha visitado.
bj.
Grata aos meus amigos Poetas.
Bjs
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