As asas da borboleta oscilavam livremente
resgatando do ar um resto de brisa.
resgatando do ar um resto de brisa.
Retinham do autêntico movimento
do vento,
ternos afagos, apesar das gotas de orvalho
cristalizadas nas suas asas.
ternos afagos, apesar das gotas de orvalho
cristalizadas nas suas asas.
O remoinho no ar, provocado pelo
seu voo
afastava o último vento da noite.
afastava o último vento da noite.
Um vento que não era nem
vento,
somente um elemento desnorteado
no seu ainda rubro “vampirismo”.
- uma fraude a rasgar caminhos
por entre os genuínos voos campestres.
somente um elemento desnorteado
no seu ainda rubro “vampirismo”.
- uma fraude a rasgar caminhos
por entre os genuínos voos campestres.
A borboleta cansada,
mas, ainda assim, insistia num voo livre,
mas, ainda assim, insistia num voo livre,
longe dos déspotas
malfeitores,
do ar, que, a custo, ainda se respirava.
do ar, que, a custo, ainda se respirava.
Poema de Dolores arques (obix) 2017
1 comentário:
Ler-te é um doce fascinio!...
Abraços
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