Quero a morte, mas nem por sorte
Se apresenta como pano de fundo
Não é minha, e nem é tua, a morte
Apenas e só, um ser moribundo
Vejo agora um fundo, que ao fundo
Já nem sei se é luz ou se reluz
Mas por sorte, será a morte um mundo
À parte, que me quer só, na sua luz
Já disse!Quero a morte que nem por sorte
Já não é minha, e nem é a cruz
Neste fundo, já nem s’afunda a morte
Ou se lamenta, ou sequer, se traduz
Dolores Marques (Ônix)- Eventos 2013
Foto tirada em; Cabo Espichel
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