Sabedores de um círculo aberto, até que seja reposta a ordem inversa, ao traçar-se a única trajectória onde os navegantes circulam sempre no sentido oposto, será assim o indicador dessa mesma ordem. Serão sempre todos os sentidos remetidos ao novo círculo que começa agora a tomar forma, a dizer-se onde e como deve chegar a todos os lugares. Na terra correm rumores de signos outros, correntes que extravasam as almas quebradas, a atingir a fonte de um espaço aberto, um remedeio deste meu cansaço. Quero que as forças dos teus braços me sigam rumo ao tempo, em que de joelhos no chão, me cegava quando atingia as alturas onde o teu corpo descansava e o meu se entregava às ceifas das searas amadurecidas pelo tempo. Quero que todos os sóis se espalhem por todos os espaços onde acordas as formas e adormeces todos os meus sorrisos. Quero um novo sorriso nas faces da lua, e que a noite seja o novo círculo a afagar os medos e remediar outros cansaços.
Saber que o meu corpo é um desejo e a minha alma uma corrente a gastar-se nas formas dúbias que carrega, é assumir que há correcções que só servem para manipular os sentimentos e disseminar as curvas e contra curvas de um corpo que quer, porque quer, assumir-se inteiro e verdadeiro na proporção dos desejos da alma. Porque os meus sonhos te desenterraram ? Porque as minhas mãos manipularam a fome, o desejo, a sede e todos os tempos que me contornaram, na procura de um só movimento, de uma só forma que sairá em tempo certo das tuas mãos?
Cairam todos os andores e todos os braços erguidos aos céus se desconjuntaram. Há santos espalhados pelo chão e nódoas negras nas minhas pernas, por me ter permitido ser um, em todos os fragmentos que ficaram. Lembrei-me de um sonho que beliscou a tua mão trémula, quando permitiste ser Homem na terra e Deus no Céu.
Saber que o meu corpo é um desejo e a minha alma uma corrente a gastar-se nas formas dúbias que carrega, é assumir que há correcções que só servem para manipular os sentimentos e disseminar as curvas e contra curvas de um corpo que quer, porque quer, assumir-se inteiro e verdadeiro na proporção dos desejos da alma. Porque os meus sonhos te desenterraram ? Porque as minhas mãos manipularam a fome, o desejo, a sede e todos os tempos que me contornaram, na procura de um só movimento, de uma só forma que sairá em tempo certo das tuas mãos?
Cairam todos os andores e todos os braços erguidos aos céus se desconjuntaram. Há santos espalhados pelo chão e nódoas negras nas minhas pernas, por me ter permitido ser um, em todos os fragmentos que ficaram. Lembrei-me de um sonho que beliscou a tua mão trémula, quando permitiste ser Homem na terra e Deus no Céu.
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