sexta-feira, 11 de junho de 2010

Dimensões III ( Felicidade)


Segundo conceitos formulados na nossa mente, através de uma sociedade que nos impõe um crescimento no meio do nada, vivemos um estado de pura apatia, envolvidos num véu primário, organizando-nos em prol de uma vivência que mais não é, do que permanecer numa densidade que nos conduz no caminho da infelicidade. Nada nos revigorará, enquanto continuarmos a viver segundo estigmas impostos por um grupo que está prestes a chegar ao seu limite. Ter a certeza de outras realidades, (para as quais estamos já a ser preparados), é abrirmos os olhos para o que nos faz infeliz e reavivá-los no sentido oposto. Ainda que, creiamos num conjunto infinito de dificuldades, serão estas que nos farão criar um novo círculo, num registo de vários segmentos. Outras vivências, aguardam o tempo certo, para que, ao nascer e ao por-do-sol novas formas nos tragam outros pontos que formarão um novo círculo. Aí, todos poderemos estar em perfeita harmonia. Será esse novo movimento, que nos indicará o movimento certo do tempo, ao olharmos para o sentido dos ponteiros do relógio e não sabermos de que lado se mostra o tempo - o nosso verdadeiro tempo, impedindo a entrada de conceitos decompostos num tempo morto e que já os sabemos caducos à nascença.

Teremos assim, a criação de novas realidades, através da visualização de um conjunto infinito de possibilidades de que somos feitos. Foi para isso que viemos, para a verdadeira transformação do mundo. Daí, que à semelhança de uma força criadora, nós somos os seus súbditos, para que nada falhe, começando pelo respeito que devemos ter por cada ser humano, ocupe ele o lugar que ocupar na sociedade. Este é mais um conjunto infinito de experiências para que, consigamos decifrar a linha divisória que separa o medo, do amor. Se por todos os cantos da terra, existirem diferenças, que aos nossos olhos não passem de loucuras prontas a enfrentar outras loucuras, estaremos a sair fora do nosso círculo, a tentar entender onde reside o mal; a criação da nossa mente arcaica desnutrida de tudo o que nos fez na matriz original. Chegar a essa matriz, significa mudar hábitos e pensamentos, moldar o nosso corpo, para que ao atingirmos uma outra fase de conhecimento, ele tenha todas as células preparadas para que a mudança ocorra de uma forma leve. Será aí que entraremos num novo registo que tão bem conhecemos abandonado à nascença. Então, saberemos onde queremos mesmo ficar; se numa esfera obliqua, ou se num circulo, onde as forças que temos, se surpreendam umas às outras e se conciliem com o novo tempo.

Ter presente esta realidade, é saber que existe uma marca que nos separa de mundos, tentar dar um passo em frente, para que consigamos decifrar a linha que irá formar uma nova dimensão, onde poderemos viver segundo novos conceitos de uma sociedade que já iniciou o seu trabalho, para que o amor nos mostre que só há um caminho para a felicidade. Esse caminho é a própria felicidade em forma de amor. Será essa, a força residual que nos fará estar em duas ou mais dimensões.

Resta escolhermos!

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